quarta-feira, 31 de julho de 2013

Orgasmo Culinário???

Antes que os moralistas já comecem a torcer o nariz, ou que os nada-moralistas já fiquem agitados com o nome do blog, acho que uma explicação é bem-vinda.

Apesar de ser, na maior parte das vezes, utilizado para designar o clímax do prazer sexual, o orgasmo já assumiu outros significados há muito tempo.
Seu sinônimo é o clímax, sendo ele o cume, o pico, a plenitude das sensações, em qualquer aspecto (sexual, sentimental, musical, energético, teatral, culinário e por aí vai).

Também temos o orgasmo como definição do estado de alteração da consciência. E há também o para-orgasmo, estado de autorrealização (argh, maldita reforma ortográfica) e prazer de viver, estado de ser feliz, de curtir a vida.
Geralmente os significados de orgasmo estão associados a um prazer vivenciado em curtos momentos, que logo em seguida causam sensação de calma e repouso.

Pois bem. Eu não estou acostumada a cozinhar (muito menos cozinhar bem). Por isso, quando a coisa dá certo e uma comida que eu fiz harmoniza perfeitamente com um vinho ou outra bebida, a sensação é bem essa: um segundo de pico, de êxtase, seguido da calmaria pós-jantar.
Claro que aqui também vou contar sobre as vezes em que o resultado foi um desastre. Uma “brochada culinária”? Acho que podemos chamar assim.

O objetivo desse blog, portanto, é apenas relatar experiências gastronômicas de uma jornalista que ama vinhos e não sabe cozinhar. Mas tenta.